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Opinião

The Last of Us tem a melhor estreia de 2023 até agora

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Por Igor Horbach

No último dia 15 aconteceu a estreia global de uma das séries mais aguardadas de 2023, The Last of Us, da HBO Max. Para se ter uma ideia, exatamente às 23h00 (horário de Brasília) quando a série foi lançada oficialmente na plataforma, o sistema apresentou falhas e imensa dificuldade para ser acessado, parecido com o que acontece constantemente com a Globoplay. 

Apesar da espera angustiante por parte do fandom do game lançado em 2013, havia também certa preocupação. Isso porque as últimas adaptações de jogos para o cinema feita por Hollywood não haviam agradado muito os gamers. Contudo, com The Last of Us as chances de isso acontecer eram mínimas já que o próprio criador do jogo esteve envolvido na produção, além da esperança que os criadores de jogos tem de Hollywood ter aprendido a lição. 

No caso da série apocalíptica, a adaptação é completamente fiel ao jogo, inclusive em diversos enquadramentos de câmera e diálogos, o que traz a emoção do fã para a flor da pele. Como um legítimo ‘fã raiz’ de The Last Of Us foi impossível não se emocionar com as cenas, a atuação brilhante dos atores e principalmente com a abertura linda com direito a emocionante música tema do jogo. Quem pular uma abertura como essa está desperdiçando uma experiência enriquecedora com tantos detalhes que remetem ao fungo que origina tudo. 

Apesar de pequenas mudanças no roteiro para que pudesse se aprofundar onde o jogo não explora, a série se mostra competente ao complementar os acontecimentos do game. A fidelidade também do perfil dos personagens é impressionante. Pela primeira vez, tanto gamers quanto leitores, podem suspirar aliviados se Hollywood seguir esses padrões quando o assunto é adaptação ao invés dos tenebrosos filmes de Assassin ‘s Creed, Instrumentos Mortais, Shadowhunters e Divergente. 

O primeiro episódio é aberto com uma entrevista de cientistas e pesquisadores em 1968 em um programa de televisão sobre os riscos de uma pandemia global causada por fungos exterminar a população da Terra e posteriormente segue para a saga do protagonista, Joel que sobrevive ao começo do surto. Porém, essa premissa segue apenas por um recorte no episódio que se dedica a maior parte do tempo 20 anos depois do começo do apocalipse e segue até o momento em que conhece Ellie, personagem que começa como coadjuvante e ganha destaque aos poucos e finaliza no exato momento em que Joel aceita sua missão e se arrisca fora dos portões do abrigo. Exatamente, sem tirar nem pôr, igual ao jogo. 

A previsão é que cada episódio seja lançado no mesmo horário todos os domingos. Segundo a própria HBO Max quando liberou o trailer oficial na CCXP de São Paulo em dezembro de 2022, a primeira temporada deve contar com 10 episódios de aproximadamente 1 hora cada. O primeiro ultrapassa um pouco a média divulgada pelo streaming e registra 1h20 minutos que passa tranquilamente pelos olhos do público. 

A série já é considerada por muitos críticos a melhor adaptação dos últimos tempos e promete entregar muito ao fandom do jogo que pode dormir tranquilo depois de uma noite de estreia gigante. Após a liberação de todos os episódios, voltaremos a comentar a temporada completa.

É autor, ator, dramaturgo e produtor brasileiro. Nascido em Tangará da Serra – MT, publicou seu primeiro livro aos 14 anos e o segundo aos 16. Em 2017 se mudou para Curitiba onde iniciou sua carreira de ator, produtor e dramaturgo. Em 2019, produziu e dirigiu a serie Dislike. Em 2020 publicou seu drama de estreia, Cartas para Jack. Em 2021 lançou a série de contos intitulada Projeto Insônia.

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