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Avisa que tem cultura 100% inclusiva o Rio de Janeiro!

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Teatro Claro Mais Avisa que tem cultura 100% inclusiva o Rio de Janeiro

Por Bianca Nascimento

Ouvimos dizer que a cultura é um direito de todos. Mas, na realidade, esse direito se aplica, além da questão social, como também na acessibilidade?

Recentemente fui convidada para conhecer de perto um teatro que se propõe a tornar seus espetáculos cada vez mais inclusivos. A noite era de musical: “Doc. Musical “80 – A Década do Vale Tudo”, com Sandra Sá e grande elenco, no Teatro Claro MAIS, em Copacabana, Rio de Janeiro. O evento, por si só, já prometia grandes alegrias.

Como jornalista e atriz, a novidade que mais me surpreendeu foi a noite ser 100% acessível. Ou seja, pessoas com diferentes necessidades especiais, poderiam usufruir, igualmente, da noite.

O espetáculo estreou o MOVIMENTO MAIS ACESSIBILIDADE, uma iniciativa com objetivo de tornar o Teatro Claro MAIS 100% acessível a todos os públicos, oferecendo os recursos de audiodescrição, intérprete de libras e legendas em todas as sessões e conteúdos apresentados em Copacabana. Então agora, o Teatro Claro MAIS é o primeiro teatro do Brasil com todas as sessões e conteúdos 100% acessível com recurso de audiodescrição, libras e legendas.

Quem me apresentou o projeto foi o Pedro Paes, representante da Ktalise, que é a responsável pela Beplay, uma solução de segunda tela que transmite Libras, audiodescrição e legenda automática para smartphones, tablets, entre outros aparelhos. E nesse dia, a audiodescritora Carol Sims, fez um trabalho incrível, narrando ao vivo cada detalhe do espetáculo para pessoas com deficiência visual. Além disso, havia à disposição, fones de redução de ruídos para excluir todos os sons periféricos para pessoas com autismo. Incrível, não é?

O projeto, que será faseado, conta com uma consultoria e prevê uma série de outras ações, como: adequação física do espaço, capacitação de colaboradores para o atendimento ao público PCD (pessoas com deficiência), palestras, workshops e oficinas sobre o tema, além de futuras contratações de pessoas com deficiência.

Fico torcendo que pra isso seja uma realidade cada vez mais comum no nosso Brasil!

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