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Música

A música nossa de cada dia! – O que você empreendedor, produtor, jornalista, demais meios de informação e comunicação estão fazendo pela cultura musical da sua cidade?

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Mistura Fina

Por Giseli Canto

Na semana passada, uma pergunta inquietante me assombrou – qual a música nossa de cada dia, o que ouvimos em nosso cotidiano? Com a revelação do Spotify, procurei em Curitiba projetos, ações, que mostrassem, ao longo dos últimos anos, ações de relevância, que considerássemos compositores que vivem na cidade e dela tiram seu sustento. Quase nada!

Pense comigo! Em 2009, um jornal de renome do Estado falou sobre a falta de sucesso dos artistas do Paraná. Mas e daí? Acabou? Ninguém fala mais? O que acontece na capital do Estado, que diferente do restante do Brasil, não dá visibilidade aos seus artistas e suas obras? O que há de errado? Poucas obras tiveram expressividade e já caíram no esquecimento. Ainda vamos falar aqui sim, sobre muitos compositores.

As críticas sempre existirão – quer na visão simplista do certo e errado; quer na quantidade de ações nesse sentido; quer na qualidade dessas ações. Curitiba tem suas bandeiras e precisam ser erguidas! Use o seu poder e seu conhecimento em prol do artista local. Seja compartilhando; ouvindo; comprando; divulgando e até mesmo criticando. A crítica com embasamento, traz aprendizado!

Veja aqui quem iniciou movimentos em favor da música autoral. Iniciou com o OVOLUSOM na década de setenta e nos últimos onze anos, ergueu uma bandeira com a responsabilidade de formação de plateia e incentivo aos artistas e músicos da cidade.

Segunda Autoral do Bardo Tatára

Falecido, João Gilberto Tatára, criou em Curitiba a Segunda Autoral. Parece pouco, mas durante anos e, até o presente momento, acontece no Bardo Tatára.

Essa ideia, segundo ele, é um projeto espontâneo que teve início em abril de 2009, ou seja, há mais de dez anos. Mesmo com várias tentativas frustradas, chegou a reunir mais de setenta artistas na mesma noite. Sendo que, ao mesmo tempo chegaram a se apresentar no palco até onze músicos. Desse projeto, saíram vários shows:”Como se fosse um poema” – Teatro Guaíra, Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto; Salada Polaca, Auditório da Biblioteca Púbica de Curitiba”; Joana’s Antes Dark do que nunca”, Teatro HSBC.

Saiba mais sobre esse empreendedor, artista, poeta, escritor, compositor, violonista e artista plástico, agente transformador que tanto fez pela cultura paranaense e que, mesmo depois da sua morte, esse legado continua em franco desenvolvimento alicerçado por sua esposa Cleusa Machado e seu filho João Gilberto Tatára Filho.

Quer saber mais? Acompanhe a próxima coluna e comente aqui pra podermos saber o que você pensa sobre isso.

Conversamos mais na próxima semana!

Você poderá discordar, perguntar, não entender direito, mas precisa gostar de estar aqui comigo! Do contrário não vale a pena!

Espero você!

Fonte:

https://www.facebook.com/bardo.tatara

https://youtu.be/2CQC_a8fgIw

Crédito foto: Rafael Dorta

Siga também:https://www.facebook.com/misturafinaarte

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  1. Pingback: Pessoas são música – uma conversa em dois tempos |

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