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Teatro

Musical “Malala, a Menina Que Queria Ir Para Escola”

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A inspiradora história da menina paquistanesa que ganhou o Nobel da Paz está nos palcos com “Malala, a Menina Que Queria Ir Para Escola”, peça em cartaz no Programa Guritiba, do Festival de Curitiba 2019, nos dias 30 e 31, no Teatro Bom Jesus. O elenco carioca que vai contar a trajetória de Malala Yousafzai terá canções originais de Adriana Calcanhotto como trilha. De acordo com a produção, aproximadamente 10 mil espectadores já assistiram o musical.

A obra é a primeira adaptação teatral do livro-reportagem da premiada escritora e jornalista Adriana Carranca, idealizada pela atriz Tatiana Quadros, com direção de Renato Carrera e adaptação de Rafael Souza-Ribeiro. O espetáculo narra a viagem da jornalista ao Paquistão, dias depois do atentado à vida de Malala por membros do Talibã, por defender o direito de meninas à educação.

Era uma missão perigosa, pois a terra natal de Malala, um vale de extraordinária beleza no interior do Paquistão, havia se tornado um território proibido para jornalistas. Vestida como as mulheres do Vale do Swat, Adriana circula pelas ruas da cidade, se hospeda na casa de moradores locais, conhece as amigas de Malala, sua escola e até mesmo a casa onde morava. “Ficou claro para mim que esta era uma história inspiradora para os pequenos, por Malala ser apenas uma menina, uma jovem de uma zona tribal que acreditou nos seus sonhos. Por ser uma história de amor a escola, aos professores e aos livros”, comenta Adriana Carranca. “Eu queria muito que as crianças brasileiras também acreditassem que é possível mudar o mundo” conclui.

Dessa experiência foi publicado em 2015, o livro-reportagem infantojuvenil “Malala, a menina que queria ir para a escola”, vencedor do Prêmio da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil nas categorias Escritora Revelação e Livro Informativo.

Quintal – A história, encenada por oito atores e um músico, é ambientada em um quintal brasileiro. O quintal mágico onde tudo se transforma: peteca vira caneta, balão vira abóbora, tijolo vira cadeira. Uma casa vira escola. Com coreografias, projeção e percussão ao vivo, os atores se dividem em diversos personagens. “Li Malala, a menina que queria ir para a escola em 2015, na noite de lançamento do livro. Logo nas primeiras linhas, a cortina se abriu e a cada página que virava um refletor se acendia. Encenar essa história no palco, nesse momento em que travamos uma luta incansável contra tantas formas de opressão, se faz necessário”, comenta Tatiana Quadros, atriz e idealizadora do espetáculo.

“Fiquei muito feliz por ter sido lembrada para escrever canções para a peça porque acompanho a trajetória de Malala desde sempre, com muita admiração por sua coragem e inteligência. Gostei de compor pensando em Malala porque, no fundo, quando crescer quero ser igual a ela”, se diverte Adriana Calcanhotto.

Sobre Malala – Malala Yousafzai nasceu em Mingora, a maior cidade do Vale do Swat, na província de Khyber-Pakhtunkhwa do Paquistão. Ela cresceu entre os corredores da escola de seu pai, Ziauddin Yousafzai, e era uma das primeiras alunas da classe. Quando tinha dez anos viu sua cidade ser controlada por um grupo chamado Talibã. Eles vigiavam o vale noite e dia, e impuseram muitas regras. Proibiram a música e a dança, baniram as mulheres das ruas e determinaram que somente os meninos poderiam estudar.

Com um pseudônimo, ela se tornou correspondente da BBC, através de um blog no qual relatava ao

mundo o impacto diário do Talibã no Vale do Swat, denunciando o regime de opressão medieval, em choque com os mais elementares princípios dos direitos humanos. Em 9 de outubro de 2012, aos 15 anos, quando voltava de ônibus da escola, sofreu um atentado a tiro, em retaliação a sua luta pelo direito feminino à educação. Em seu discurso na ONU – primeira aparição pública após o atentado – Malala prometeu que não seria silenciada e afirmou: “A caneta é mais poderosa que a espada”. Em 2014 tornou-se a mais jovem vencedora do Prêmio Nobel da Paz.

Apresentadores, patrocinadores e apoiadores

O Programa Guritiba é apresentado por Caterpillar e Perkins Motores, com patrocínio da Tradener Comercialização e Energia e tem como apoiadores as empresas Novozymes, New Holland, Mili e Savana | Mercedes-Benz. São parceiros também na realização do Guritiba a Berneck, Brose do Brasil e o BRDE.

 Ingressos

A venda dos ingressos será pelo site www.festivaldecuritiba.com.br, pelo aplicativo “Festival de Curitiba 2019” e nas bilheterias oficiais do evento, no ParkShoppingBarigüi (Piso Superior – Lado Norte), de segunda a sexta, das 11h às 23h, no sábado, das 10h às 22h e, aos domingos, das 14h às 20h; e no Shopping Mueller (Piso L3), de segunda a sábado, das 10h às 22h, domingos e feriados das 14h às 20h.

Acompanhe todas as novidades e informações pelo site, pelas redes sociais disponíveis, no

Facebook (@fest.curitiba), pelo Instagram (@festivaldecuritiba) e pelo Twitter (@fest_curitiba).

Ficha Técnica:

“Malala, a menina que queria ir para a escola”, de Adriana Carranca.

Adaptação: Rafael Souza-Ribeiro

Direção: Renato Carrera

Canções Originais: Adriana Calcanhotto

Elenco: Adassa Martins, Dulce Penna, Fernanda Sal, Hugo Germano, Ivson Rainero,

José Karini, Marcelo Valentim, Patrícia Garcia e Tatiana Quadros e o músico Adriano

Sampaio com percussão original

Assistente de Direção: Joana Cabral

Cenário: Daniel de Jesus

Figurino: Flavio Souza

Iluminação: Alessandro Boschini

Direção Musical: Lúcio Zandonadi

Direção de Movimento e Coreografia: Sueli Guerra

Preparação Corporal: Edgy Pegoretti

Projeções e Videoinstalação: VJ Vigas

Preparação Vocal: Danielly Souza

Desenho de Som: João Gabriel Mattos

Ilustração: Bruna Assis Brasil

Comunicação e Mídias sociais: Ana Righi

Programação Visual: Daniel de Jesus

Fotos de Divulgação: Ricardo Borges & Flavia Canavarro

Produção Executiva: Beta Schneider

Gestão Financeira e Gerência de Projeto: Natalia Simonete

Direção de Produção: Alessandra Reis

Idealização: Tatiana Quadros

Malala, a Menina Que Queria Ir para Escola – 30 e 31 de março às 16 horas no Teatro Bom Jesus. R$ 40 e R$20 (meia – entrada)

Crédito foto: Ricardo Borges

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