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A cantora e compositora paulista Blubell lança álbum e livro, intitulados de Música Solar Para Tempos Sombrios

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“Amo o fato de que uma mulher seja isso: compositora. Que crie mundos, narre as suas histórias nesse trabalho de lapidação, como uma escultora. E de quebra, ainda apareça com humor, como uma crooner sarrista aqui e ali pra rir de si mesma, da sua fragilidade e da bizarrice do mundo. Com leveza e encantamento.” Roberta Estrela D’Alva, cantora, atriz, apresentadora e autora da orelha do livro

Música Solar Para Tempos Sombrios traz de volta o pop bem humorado com influência de jazz de Blubell – ouça: https://onerpm.link/MusicaSolarParaTemposSombrios . É também um livro/disco. Um “lisco”, como ela mesma gosta de chamar. São nove faixas de autoria dela, uma em parceria com Zélia Duncan. São também nove crônicas, cada uma inspirada em uma faixa do disco. O livro é editado pela Lyra das Artes, está a partir de hoje em pré venda e é mergulho nas bem-humoradas histórias das canções que ela escreveu entre 2018 e 2019, durante um período tortuoso de sua vida. Link da pré venda: https://www.lyradasartes.com.br/blubell

Capa Música Solar Para Tempos Sombrios_Album

A faixa O Futuro abre o trabalho com o pé na porta. Com um clipe “à la Bond girl”, filmado no Sul da Bahia e editado pela própria artista, a música fala da não linearidade do tempo, e nos convida a sonhar em meio às trevas. Em Música Americana, Blubell contesta, em letra ácida e divertida, a “heresia” que é para uma artista brasileira ter influências anglo-saxônicas. Em Blues do Pijama, parceria de Blubell e Zélia Duncan, elas fazem dueto em clima de filme noir. Ná Ozzetti e Suzana Salles entoam o mais luxuoso dos coros no hilário e elegante bolero “A Nata Sou Eu”. Destaque também para a balada “samba-canção moderno” No Banco de Trás. E para a bucólica The Bright Side Of The Moon.

Gravado “ao vivo”ou “à moda antiga” nos estúdios da Gargolândia e lançado pela ybmusic, o álbum tem direção musical de Blubell e Luca Raele (Mônica Salmaso, Nouvelle Cuisine), que também desfila seu intrépido clarinete por várias das faixas. A bateria firme e macia de Richard Ribeiro se amalgama ao piano caloroso de Danilo Penteado. Igor Pimenta se divide entre brilhantes linhas melódicas no baixo elétrico e finesse no baixo acústico. O quarteto faz uma bela cama para que Blubell deite sua voz aveludada.

O livro vem ao mundo recheado de ilustrações da artista Juliana Russo, com projeto gráfico do artista visual Daniel Banin, com um formato surpreendente. Para cada canção, uma crônica, e para cada crônica, uma ilustração, formando um conjunto multilinguagem que é a cara da autora.

Sobre Blubell

Mais conhecida como Blubell, a cantora e compositora Bel Fontana começou sua carreira solo em 2006 com o disco “Slow Motion Ballet” apenas com composições suas, com exceção de uma versão de “Junk” de Paul McCartney.

Com  “Eu Sou do Tempo em que A Gente Se Telefonava” (2011), entrou definitivamente para o hall de compositoras de sua geração com direito a turnê no Japão e a ser a primeira artista solo feminina do Brasil a participar do festival Lollapalooza.

Com o disco de versões “Blubell & Black Tie” (2012), comprovou sua veia de intérprete.

Com “Diva é Mãe” (2013) e Confissões de Camarim (2016), solidificou seu estilo de composição com canções que mais parecem crônicas saídas da vida cotidiana, misturando amor com humor e pop com jazz.

Em 2021, Blubell lança Música Solar Para Tempos Sombrios, projeto composto de álbum musical e livro de crônicas, seu primeiro lançamento literário.

Acompanhe Blubell nas redes: https://linktr.ee/blubell

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