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Quando atravessei o mundo para conhecer a China – Parte 2

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Por Roberta Freire

Olá Pessoal,

Semana passada respondi aos e-mails que recebi perguntando se eu teria coragem de ir para a China. Contei que já fui e que pretendo voltar. Conclusão: recebi muitos e-mails pedindo para explicar como fizemos para andar por lá sozinhos, sem guia e sem saber nada de mandarim.

Confesso que foi difícil, mas foi divertido. Não recomendo vocês irem sozinhos. Nós fazemos isso por experiência, para sabermos quais dificuldades poderão encontrar e orientá-los, mas perde-se muito tempo. Com excursão você ganha as explicações dos guias e vai direto ao destino, otimizando tempo. Procure excursões que tenham dias livres para passear pela cidade.

Nós gostamos de entrar em panificadoras, lanchonetes, restaurantes, mercados, comer algo típico, observar as pessoas, andar no transporte público, pois assim conhecemos a cultura. Mas confesso que isso é muito bom quando é feito no dia livre da excursão pois, se não sabemos a língua, nem conseguimos ler as placas informativas, tudo fica muito difícil.

Se você gosta de tudo programado, existem várias operadoras que fazem tours maravilhosos pela China. Semana que vem vamos falar sobre um roteiro de viagem com excursão de 4 a 20 dias.

Se você tem pouco tempo, mas pouquíssimo tempo, conheça Beijing. Se tiver um pouco mais de tempo não deixe de ir à Xian e Shanghai.

E, se você é aventureiro e deseja fazer essa viagem sozinho, vou deixar várias dicas no decorrer das semanas, começando pela “saga” dos taxis. Tome muito cuidado para não iniciar a viagem com seu primeiro estresse. Para isso seguem dicas importantes:

 

Para chegar até o hotel pegamos um taxi e aqui vale um capítulo à parte com explicações muito importantes pois, logo na chegada, já percebemos que ele não ligou o taxímetro, o que é muito comum na China, porém, ao chegar ao destino eles cobram valores muito altos. Como já sabíamos disso, mesmo sem falar mandarim, usamos da famosa mímica e demos duas batidinhas leves sobre o taxímetro e ele percebeu que estávamos exigindo que o ligasse.

Certifique-se de que o ele colocou para baixo a bandeira.

Uma dica importante é não pegar carros não oficiais. No aeroporto você encontra placas indicativas que levam até os carros oficiais que têm um sinal de táxi no teto e, no painel de instrumentos do lado do passageiro, uma identificação com o número de inscrição do motorista. Se não tem identificação evite.

Ao chegar no seu destino, você deve requisitar um recibo, que é gerado pelo taxímetro. Se o taxímetro não estiver funcionando, você pode se recusar a pagar, e se o motorista ameaça chamar a polícia, encoraje-o a fazê-lo. Nesse ponto, ele vai escrever um recibo à mão, mas certifique-se de que ele (ou você) escreva embaixo o registro do carro e do motorista antes de pagar o táxi.
Veja como são os táxis oficiais:

Os táxis oficiais tem placas começando com “Beijing B”.

Ah sim, já ia esquecendo, para nos comunicarmos com o taxista e explicar-lhe para qual endereço deveria nos levar, levamos um cartão com o nome do hotel e endereço escritos em mandarim, facilitou muito e andamos com esse cartão o tempo todo, para o caso de precisarmos pegar outro taxi na cidade o que acabou não acontecendo pois os metrôs nos levam à todos os lugares, mas fica ai outra dica: planeje antes e descubra as estações que te levam onde pretende ir pois estão em mandarim.

Semana que vem continuaremos nosso “guia” de viagem pela China. Não esqueça, se tem dúvidas ou sugestões, escreva para roberta@viajecomrobertafreire.com.br que nas próximas semanas responderei.

直到下周

Zhídàoxiàzhōu

Roberta Freire

Há mais de 20 anos atuando na área de turismo.
Especialista em viagens com experiências
Apresentadora do Programa Viaje com Roberta Freire na Elemental Channel ( em mais de 180 países pelas tv´s Sansung e LG) e , no Brasil, na COMBRASIL em todas as operadoras de tv ).
Empresária do ramo de Turismo ( Planeta Vistos, Turismo Fácil, In Viaggio e Viaje com Roberta Freire), CEO da 4HEROES.
Viajante, mãe, esposa e apaixonada por conhecer diferentes culturas e experimentar a vivência local.

 

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