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Teatro

Minha Nossa e Stavis-Damaceno são indicadas na 34ª edição do Prêmio Shell de Teatro

Publicado

em

por Vanessa R Ricardo

Sexta-feira, 29, o Prêmio Shell de Teatro divulgou os indicados da 34ª edição. O prêmio criado em 1988 é uma das premiações mais importantes e tradicionais da cena teatral brasileira. Entre as novidades desta edição, está a categoria Destaque Nacional, uma oportunidade de espetáculos fora do eixo Rio-São Paulo se inscreverem para a disputa.

A Minha Nossa Cia de Teatro, que atua na capital paranaense desde 2009 e conta em seu repertório com seis espetáculos, foi indicada à categoria Destaque Nacional com o espetáculo “Temporada de Caça– uma tragicomédia distópica linkedinesca”, que estreou em Curitiba em agosto de 2023 e teve 11 indicações ao Prêmio Gralha Azul. Com direção do mineiro Vinícius de Souza e dramaturgia de Dimis, a tragicomédia conta a história de um grupo que está passando por uma seleção realizada pelo RH de uma empresa confidencial. Dois recrutadores guiam o grupo em sucessivas entrevistas e dinâmicas. A cada novo passo, a relação de poder entre os envolvidos se torna mais invasiva.

Pela seleção Júri Rio de Janeiro, o solo “A Aforista” da Cia Stavis-Damaceno recebeu indicação de iluminação a Beto Bruel. Pelo júri São Paulo, Marcos Damaceno foi indicado à direção, Rosana Stavis indicada à atriz e Karen Brusttolin pelo figurino. O espetáculo fez sua estreia em 2022 no Festival de Curitiba e circulou em 2023 por diversas cidades do Brasil. Com dramaturgia assinada por Marcos Damaceno a peça é uma arquitetura psíquica, onde a personagem verbaliza um estado mental próximo ao devaneio e à loucura com pensamentos que fluem de forma lírica. Em cena está Rosana Stavis, que levou o prêmio de melhor atriz no 40° Prêmio Gralha Azul, sendo acompanhada pelos pianistas Sérgio Justen e Rodrigo Henrique, que a acompanham com trilha sonora performada ao vivo.

Confira a lista dos indicados:

SELEÇÃO JURI NACIONAL

DESTAQUE NACIONAL

– As cores da América Latina da Panorando Cia e Produtora de Manaus

– O rabo e a porca da Multi Planejamento Cultural de Salvador

– Temporada de Caça da Minha Nossa Cia de Teatro de Curitiba

– Vestido de Noiva do Grupo Oficcina Multimédia de Belo Horizonte

 

SELEÇÃO JÚRI RIO DE JANEIRO

DRAMATURGIA 

– Rafael Souza Ribeiro por Jonathan

– Rodrigo França por Angu

– Vinicius Baião por Três irmãos

– Zahy Tenterhart e Duda Rios por Azira’í

 

DIREÇÃO

– Bruce Gomlevsky por Outra revolução dos bichos

– Dulce Penna por Jonathan

– Luiz Antônio Pilar por Leci Brandão – na palma da mão

– Orlando Caldeira por Pelada a hora da Gaymada

 

ATOR

– Matheus Macena por Los Hermanos musical pré fabricado

– Milhem Cortaz por diário de um louco

– Sérgio Kauffman por Leci Brandão – na palma da mão

– Xando Graça por Gente de bem

 

ATRIZ

– Blackyva por Chega de Saudade

– Jéssica Barbosa por Em busca de Judith

– Nilda Andrade por Pipas

– Zahy Tenterhart por Azira’i

 

CENÁRIO

– Batman Zavareze por Azira’i

– Klebson Prates por Angu e por Para meu amigo branco

– Lidia Kosovski por Olga e Luis Carlos – Uma História de Amor

– Ricardo Rocha por Eyja: Primeira Parte, a Ilha

 

FIGURINO

– Carlos Alberto Nunes por A hora do boi

– Flavio Souza – Eyja: Primeira Parte, a Ilha

– Giovanni Targa por Só vendo como dói ser mulher de Tolstoi

– Luiza Marcier por Los Hermanos musical pré fabricado e por Restos na escuridão

 

ILUMINAÇÃO

– Ana Luzia de Simone – Azira’í  e por  Feio

– Beto Bruel por A aforista

– Daniela Sanches por Leci Brandão – na palma da mão

– Paulo César Medeiros por O Menino é o Pai do Homem

 

MÚSICA 

– Felipe Storino pela direção musical de Chega de Saudade

– Muato pela direção musical, percussão corporal e trilha original de Pelada a hora da Gaymada

– Pedro Sá Moraes pela direção musical e composições originais Em busca de Judith

– Ruy Guerra, Zeca Baleiro e Lui Coimbra pela direção musical e trilha original de Dom Quixote de lugar nenhum

 

ENERGIA QUE VEM DA GENTE

– Cia dos Comuns – Pelos 22 anos de uma atuação continuada e imprescindível para a formação e o fortalecimento da cena teatral preta brasileira, contribuindo de forma decisiva para a fomento e formação de artistas negros e na luta antirracista em nossa sociedade.

– Elenco do espetáculo Meu Corpo está aqui – Bruno Ramos, Haonê Thinar, Juliana Caldas e Pedro Fernandes. Pelo processo coletivo de construção de um espetáculo altamente vital e inspirador, que impacta de forma positiva na visibilização de Pessoas com Deficiência.

– Entidade Maré pela Ocupação noite das estrelas – Por celebrar nas ruas do Complexo da Maré, unindo a comunidade e pessoas vindas de outras partes da cidade, a vida e a ancestralidade dos artistas lgbtqiapn+ que, durante as décadas de 1980 e 1990, realizaram ali os shows “Noite das estrelas”, inspiração até então esquecida de muitos importantes movimentos sociais que acontecem

– Projeto Museu dos Meninos – Por criar, através de uma série de ações artísticas, um lugar inspirador para todas as necessárias políticas públicas voltadas para a preservação da memória e a imaginação de futuros outros para os jovens pretos e favelados do Complexo do Alemão.

 

SELEÇÃO JURI SÃO PAULO 

DRAMATURGIA 

– André Santos por Quilombo Memória

– Ave Terrena e Ymoirá Micall por Fracassadas Br

– Carlos Canhameiro por Xs Culpadxs

– Victor Nóvoa por Mãos Trêmulas

 

DIREÇÃO 

– André Paes Leme por Viva o povo brasileiro

– Antônio Araújo por Agropeça

– José Fernando Peixoto de Azevedo por Ensaio sobre o terror

– Marcos Damaceno por A aforista

 

ATOR 

– Marco Antônio Pâmio por A herança

– Maurício Tizumba por Viva o povo brasileiro

– Victor Britto por O Avesso da pele

– Vinicius Meloni por Agropeça

 

ATRIZ

– Alessandra Maestrini por Kafka e a Boneca Viajante

– Grace Gianoukas por Nasci para ser Dercy

– Rosana Stavis por A aforista

– Tenca Silva por Agropeça

 

CENÁRIO

– Atilio Martins por Bossa Nova Cabaré Bar

– Eliane Monteiro e William Zarella por Agropeça

– Luiz Fernando Marques (Lubi) por Ainda sobre a cama

– Simone Mina por Mutações

 

FIGURINO

– Fabio Namatame por Além do Ar – um musical inspirado em Santos Dumont

– João Pimenta por Kafka e a Boneca Viajante

– Karen Brusttolin por A aforista

– Mará Silva por Viva o povo brasileiro

 

ILUMINAÇÃO 

– Aline Santini por Mutações

– Fran Barros e Tulio Pezzoni por Once

– Maneco Quinderé por Alguma coisa podre

– Nicolas Caratori por A cerimônia do adeus

 

MÚSICA 

– Alexandre Rosa pela direção musical de Infância

– Chico César e João Milet Meirelles pela música original e direção musical de  Viva o povo brasileiro

– Naruna Costa pela direção musical de Boi mansinho e a santa cruz do deserto

– Peri Pane pela direção musical de Quando o discurso autoriza a barbárie

 

ENERGIA QUE VEM DA GENTE

– Ateliê 23 – Pela pesquisa sobre violência de gênero e tráfico sexual de adolescentes e mulheres prostituídas no ciclo da borracha, no interior da Amazônia, tema do espetáculo “Cabaret Chinelo”.

– Palacete dos Artistas – Projeto de moradia e assistência no centro de São Paulo onde artistas veteranos vivem por meio de aluguel social e de autogestão do espaço e realização de eventos culturais.

– Rosas Periféricas – Pelo trabalho que desenvolve há 15 anos na região do Parque São Rafael, periferia de São Paulo, com espetáculos teatrais e ações sócio-educativas, voltados ao público jovem.

– Selo Lúcias –Iniciativa da Associação dos Artistas Amigos da Praça (Adaap), pela organização, publicação e distribuição gratuita de livros que resgatam a história das artes cênicas no Brasil.

 

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