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Cinema

Bela Vingança um filme brutal com um final surpreendente

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O longa de Emerald Fennell, lançado em 2020 está disponível no Netflix

por Vanessa R Ricardo

Final de semana chegando, e para quem quiser curtir um filme em casa tenho uma ótima dica. Seguindo a recomendação de um amigo, assisti o longa “Promising Young Woman”, na tradução em português, Bela Vingança. O thirller lançado em 2020 com direção de Emerald Fennell, conta a história de Cassie, que vive uma vida dupla, parte do tempo ela trabalha como atendente em uma pequena cafeteria, e durante a noite ela frequenta bares e baladas fingindo-se de bêbada para desmascarar os caras que se dizem legais, aqueles que a levam para casa e tentam abusá-la, são punidos de alguma forma. O caçador vira a caça.

Antes de dar continuidade, é impossível falar sobre o filme, e não dar algum tipo de spoiler, então se não gosta, é melhor você parar por aqui. Mas saiba que o filme tem um final brutal e bem diferente dos filmes que contam histórias sobre vingança. Sem dúvida Fennel, conseguiu fazer o que ninguém tinha pensado, e criou um filme necessário com um final surpreendente.

“Promising Young Woman, é um filme que causa de início ao fim um certo desconforto, principalmente por nós mulheres, pois em algum momento da vida passamos por algum tipo de abuso. A atriz Carey Mulligan, que dá a vida a Cassie, é outro ponto alto da produção, com uma atuação de tirar o fôlego, com uma personagem enigmática, de uma potência impressionante.

O filme é feminista, e coloca os homens, todos eles no mesmo pacote, e até as mulheres que fizeram vista grossa ao acontecimento que leva Cassie a vingança. É como se todos os personagens fossem cúmplices de um crime.

Em entrevista logo após o lançamento Emerald Fennell, falou como foi a recepção do público masculino. “Para muitos homens, eu acho que o filme foi profundamente desconfortável, porque eles perceberam que talvez tenha havido momentos em que eles não tiveram empatia suficiente para pensar sobre o que a outra pessoa poderia estar vivendo. Não acho que seja uma crítica aos homens. É uma crítica à cultura em que todos nós crescemos, que tende a ficar mais do lado dos homens do que das mulheres”, comentou a diretora

Confira o trailer

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