Curitiba
Leituras no Belvedere vai trazer discussão sobre o cinema paranaense e o cancioneiro feminino no Paraná
por Vanessa R Ricardo
Leituras no Belvedere, projeto criado pela Academia Paranaense de Letras, tem recebido em sua sede no bairro São Francisco, os acadêmicos da APL para leituras e estudos de autoras e autores. Paulo Vítola, falou Paulo Leminski, Adélia Maria Woellner abordou a obra de Helena Kolody e Liana Leão, apresentou trabalho sobre o teatro de William Shakespeare.
No sábado, 28 de setembro, é a vez de Fernando Severo, membro da APL, doutor em Comunicação em Linguagens e professor no curso de Cinema e Audiovisual e no Mestrado da FAP/Unespar. Realizador em mais de 40 filmes, como diretor, produtor, roteirista e montador, vencedor de diversos prêmios no Brasil e no exterior, vai apresentar ao público, pesquisas historiográficas e publicações existentes sobre o cinema paranaense.
“Vou abordar as diferentes produções no campo da pesquisa acadêmica que abordam o movimento do cinema no paranaense. Embora o Paraná tenha tido um início tímido na área cinematográfica, e se não fosse o trabalho de pesquisadores, de resgatarem e analisarem o conteúdo desses filmes, nós pouco saberíamos sobre essa história tão importante. Você pode hoje traçar um arco de criação, desenvolvimento do cinema no Paraná através desse trabalho primoroso dos nossos pesquisadores ao longo de muitos anos”, lembrou Fernando.
Leituras no Belvedere, surgiu da ideia da vice-presidente da APL, a professora Marta Moraes da Costa, para aproximar a população da Academia Paranaense de Letras. “Além de formar leitores, nosso objetivo é colocar a APL em contato com público maior e diferente. Tanto que além das leituras em nossa sede, os membros da Academia vão até escolas públicas para apresentarem seus estudos e leituras”, revelou Marta.
No sábado, dia 05 de outubro, é a vez de Etel Frota, apresentar um estudo sobre o Cancioneiro Feminino no Paraná. Vai trazer a história da casa de Dona Guilhermina da Cunha Lopes (1864 – 1947), que em Curitiba era conhecida como “Casa da Música”. Compositora, prima de Brasílio Itiberê da Cunha, que terminou semi arquivada pelo paranismo oficial. Mais de um século depois, a rapper Liah Vitória, 11 anos, faz da praça a sua casa: “quero meu espaço/ eu não me embaraço/ solta esse beat que a rima eu mesma faço”. “É nesse intervalo que se desenrola a nossa história. Vamos andar juntas por essas trilhas, prospectando as pegadas das autoras do nosso estado”, disse Etel Frota.
O “Leituras no Belvedere” acontece aos sábados até o mês de novembro, entre às 10h00 às 12h00, a entrada é gratuita, mas é necessário fazer inscrição pelo link que está na bio do perfil da Academia Paranaense de Letras no Instagram (@academiaparanaensedeletras).
Serviço:
LEITURAS NO BELVEDERE
Horário: das 10h00 às 12h00
Onde: Palácio Belvedere – Praça João Cândido s/n, São Francisco – Curitiba/PR
Evento gratuito
Inscrições no link | https://forms.gle/nJW2QWLAoecFGrzk7
CAPACIDADE: 30 LUGARES POR ENCONTRO. SUJEITO A LOTAÇÃO.
Informações: contato@duploproducoes.com e no Instagram da @academiaparanaensedeletras
Programação
28 SET – Fernando Severo
Pesquisas historiográficas e publicações existentes sobre o cinema paranaense
05 OUT – Etel Frota
O cancioneiro feminino no Paraná
19 OUT – Nilson Monteiro
A obra de Domingos Pellegrini
26 OUT – Luci Collin
A obra de Valêncio Xavier
09 NOV – Marta Morais da Costa
A poesia de Carlos Dala Stella