Interaja conosco

Conexão Cultural

Com texto de Alessandro Marson, o espetáculo “Um só” estreia no Estúdio FilmIn, em Botafogo

Publicado

em

Dirigida por Viétia Zangrandi, a peça mergulha no universo dos atores em início de carreira, suas aspirações e angústias. No elenco, estão Eduardo Melo, Felipe Hintze e Felipe Silcler, que vivem três jovens prestes a fazer um teste para protagonizar um longa-metragem

Uma disputa acirrada. Apenas um participante sairá vitorioso e terá sua vida transformada. Esta é a premissa do espetáculo “Um só”, que estreia, dia 10 de agosto, no Estúdio FilmIn, em Botafogo, em ambiente adaptado para uma sala de teatro. Com texto de Alessandro Marson e direção de Viétia Zangrandi, a ação acontece em um estúdio de cinema. A competição que vai mudar a vida deles é um teste para protagonizar um longa-metragem. Como em um jogo, a sala de espera se transforma em um ringue onde a concorrência entre as personagens poderá ser perversa, dolorosa e crucial, bem como poderá se tornar uma janela para a empatia, o sentimento de pertencimento e o autoconhecimento. Aclamado dramaturgo e autor de novelas, Marson estará em cartaz com outra peça no mesmo período: “Pandemônio”, no Teatro Poeirinha.

“Ainda na pandemia, assisti à série “Round 6”, e aquela trama de jogo na qual só um ganha o prêmio ficou na minha cabeça. Quis levar a ideia para um universo com o qual tenho muita familiaridade, que é o dos artistas”, explica Marson. “Esses três atores falam sobre seus sonhos, dúvidas, medos e relações. Com a intenção de conquistar o papel que pode mudar substancialmente a carreira de cada um, eles expõem suas tensões, conflitos e as angústias que vivem diariamente”, completa.

No elenco, estão os atores Eduardo Melo, Felipe Hintze, Felipe Silcler, que vivem três rapazes jovens, em início de carreira, cada um com uma história totalmente diferente. Eles estão disputando o mesmo papel e, por motivos variados, precisam conquistar esse trabalho. A peça acompanha os conflitos psicológicos desses profissionais, que mergulham nas emoções de seus personagens, nem sempre dominando seus próprios sentimentos. E é através destas aspirações ambíguas que a dramaturgia descreve os conflitos desses artistas e aspirantes.

“O espetáculo é um drama com momentos descontraídos. A gente tem pitadas de humor, quando os personagens estão ainda se conhecendo e vestindo suas máscaras sociais. No decorrer do tempo, essas relações vão se desgastando, e o espetáculo fica mais sério, mais dramático”, descreve a diretora Viétia Zangrandi. “Preparem-se para um ringue de ideias enquanto mergulhamos no universo da vulnerabilidade masculina dos personagens, explorando os desafios da profissão, as relações afetivas, as incessantes buscas por reconhecimento e sucesso e pela identidade artística, a competividade profissional e as divergências inflamadas por uma sociedade polarizada”, acrescenta.  

A trama traz à tona temas como a solidão, a pressão psicológica e o medo do julgamento e rejeição; e de maneira envolvente e cativante, provoca risos, reflexões e epifanias. Vamos acompanhar intimamente os bastidores do processo de preparação desses atores, suas particularidades e contradições da profissão – tudo o que faz com que este ofício seja tão almejado e admirado.

 

Comentar

Responder

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Seja nosso parceiro2

Megaidea