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Música

Quarto Mundo, segundo álbum de estúdio da Tacy

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O álbum “Quarto Mundo” traz a essência da poesia em forma de canções, que falam de amor e das relações  humanas. Com 9 baladas e mais uma faixa bônus escondida, Tacy apresenta obra musical suave, sonoridade leve e minimalista, aliando organicidade instrumental e registros mais suaves de interpretação.

Nascido entre quatro paredes, o “Quarto Mundo” busca retratar a dinâmica de um casal, através do olhar poético e subjetivo de Tacy. Sutilmente, ela sugere um paralelo entre o isolamento da pandemia e a retidão da vida a duas. Pessoalmente, “quarto mundo” era o nome carinhoso que Tacy e sua esposa Chrisce apelidaram o quarto onde moraram logo que decidiram ficar juntas, em 2018. “Esse álbum começou ali, num quarto em SP, com nosso primeiro gato, o Jazz. Esse trabalho é uma gestação de 4 anos e é dedicado a minha parceira de amor e de crime, a Chrisce”.

Os arranjos do álbum trazem os timbres do folk, do blues e do pop, construindo uma unidade sonora consistente e singular, com uma pegada bem mais pop em relação ao álbum de estreia da cantora, “O Manifesto da Canção” (2017).

Quem assina a produção musical é o multi-instrumentista e arranjador, Daniel Oliveira. As músicas foram todas praticamente gravadas na casa dele, o estúdio Quebra-Cabeça e no estúdio Menol, ambos em Niterói, durante o ano de 2021. O único convidado do projeto foi o músico Cesinha, autor da bateria de “Confissão” e “Esfinge” e que gravou da sua casa ao lado de Lia Sabugosa. As faixas “Eu não te amo mais” e “Reconciliação” foram pinçadas de projetos anteriores ao álbum e lançadas como singles antes mesmo que a ideia de criar um álbum fonográfico maturasse. Ao entrarem para o disco, foram remixadas para manter a uniformidade, sobretudo, a identidade orgânica de Tacy.

A direção de arte do álbum é assinada pela musa inspiradora da artista, Chrisce de Almeida. De extrema sensibilidade e talento apurado, Chrisce consegue captar a espontaneidade de Tacy nas lentes, nas cores e no designer da capa. Através de um cuidadoso trabalho de personal branding, ela uniu os elementos do masculino e feminino da figura de Tacy e materializou-os na contraditória combinação do vestido de noiva com all star, nos cabelos curtinhos e cigarrinho entre os dedos com o sorriso largo de quem está a vontade em trajes aparentemente formais.

O “Quarto Mundo” fala de intimidade e reclusão. É mundo paralelo e ao mesmo tempo o mundo comum a todos nós. Fala de amor pelo outro, de amor por nós mesmos e de um grande amor. E é nesse quarto mundo de amor que Tacy nos convida a entrar e apreciar.

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Abaixo, um resumo rápido de cada uma das faixas:

Bananeiras e Tâmaras – é uma canção íntima, orgânica, que fala de esperança. Uma busca existencial de autoafirmação aliada a uma fé inabalável por dias melhores.

Carta para ex amantes – inspirada numa famosa frase do escritor argelino Albert Camus, a canção sugere as reflexões sobre o momento de separação de um casal.

Eu não te amo mais – é o avesso da dor de cotovelo. Interpretação enérgica, melodia marcante e ritmo dançante, a canção é um abraço à autoestima e um convite ao amor próprio.

Confissão – a faixa mais “rock” do álbum, é prosaica, objetiva e fala dos duelos internos, de dar a cara a tapa e ser honesto consigo.

Reconciliação – bolero romântico cuja a letra é um pedido para reatar. Com toda a sutileza poética, os defeitos e virtudes do casal são postos a mesa junto ao argumento de que vale a pena continuar tentando, apesar de tudo.

Quarto Mundo – faixa que dá título ao álbum, Quarto Mundo é a vida real cheia de subjetividade. É o mundo dos casais, dos casamentos e os mundos em que pudemos existir no isolamento.

Esfinge – uma balada íntima, conduzida pelo violino, numa declaração de amor por alguém que está longe. E enquanto esse alguém não volta, quem espera procura uma razão pra não enlouquecer de saudade.

O nosso amor vai virar uma árvore – inspirada na diva Rita Lee, essa canção cheia de detalhes da vida doméstica, é a ode do amor maturado pela convivência, pelo tempo e por quem não abre mão de jogar o jogo da vida à dois.

Revolução – a fala é de alguém quer se entregar de corpo e alma a uma relação que, aparentemente, tem tudo pra dar certo, só precisar vencer a distância e a individualidade que cada um traz dentro de si.

Faixa escondida – Essa faixa chama-se “Chrisce” e foi a primeira música que Tacy fez para sua esposa Chrisce, logo que elas se conheceram. Gravada onde foi composta, no ukelelê, é uma despretensiosa declaração de amor e lealdade à musa inspiradora da artista.

FICHA TÉCNICA:
Gravação: Estúdio Menol e Estúdio Quebra Cabeça
Mixagem e masterização: Estúdio Quebra Cabeça
Produção musical: Daniel Oliveira
Eu não te amo mais – gravação e produção de Alexandre Reis e Pedro Branco.
Reconciliação – gravada no estúdio do músico e produtor Carlos Sales.
Tacy toca violão em todas as faixas exceto “Bananeiras e Tâmaras” e “Revolução”

Bananeiras e Tâmaras
Tacy: vozes; Daniel: violão, cavaco, baixo e bateria.
Carta para ex amantes
Tacy: voz e violão; Daniel: baixo e cajón
Eu não te amo mais
Tacy: voz e violão base; Alexandre Reis: violão solo; Wagner José: gaita de boca; João
Muniz: baixo; Carlos Sales: percussão.
Confissão
Tacy: vozes e violão. Daniel: baixo, guitarra. Cesinha: bateria
Reconciliação
Tacy: voz, violão; Ricardo Rito: acordeon, Daniel Oliveira: baixo fretless; Carlos Sales:
percussão.
Quarto Mundo
Tacy: vozes e violões; Daniel Oliveira: bateria, baixo e cavaco
Esfinge
Tacy: voz e violão. Daniel: baixo e violino. Cesinha: bateria.
O nosso amor vai virar uma árvore
Tacy: voz e violão. Daniel: bateria, baixo, guitarra.
Revolução
Tacy: voz Daniel: violão
Faixa escondida “Chrisce”: Tacy – voz e ukelelê

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