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NANDA CID DESAFIA OS PADRÕES DE BELEZA EM SEU NOVO SINGLE “MELHOR VERSÃO”

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“Existe uma revolução em curso e eu quero deixar a minha contribuição”, comenta a cantora Nanda Cid, sobre seu 6° lançamento – ‘Melhor Versão’ – que chega às plataformas de streaming no dia 20 de agosto, celebrando a liberdade de ser quem se é. O single é uma composição própria da artista, em parceria com Bárbara Dias, e vem acompanhado de videoclipe de época, trazendo a imagem controversa de Maria Antonieta ao lado da drag queen Melina Bley.

“Maria Antonieta era uma mulher à frente de seu tempo, que ditava a moda. Estabelecia padrões, mas também se tornava refém deles. É uma boa metáfora de como a gente às vezes se sente nos dias de hoje. Acho que o importante é se manter consciente, sempre questionando e buscando melhorar a própria relação com o mundo. Afinal, quem se aliena, pode acabar perdendo a cabeça!”, explica Nanda, com o sarcasmo que lhe é peculiar.

“Ter a Melina no clipe é um contraponto interessante. Eu posso achar libertador romper com a necessidade de me maquiar, me depilar, fazer as unhas, etc. Por outro lado, alguém como a Melina pode achar libertador fazer uma super maquiagem, usar unhas postiças e um salto altíssimo. As duas coisas precisam ser respeitadas”, detalha a cantora.

Pouco depois do ‘Pride Month’, o single ‘Melhor Versão’ celebra a ruptura com as imposições sociais. “O orgulho LGBTQIA+ deve ser celebrado todos os dias, assim como devemos lutar contra as pressões impostas ao corpo feminino”, comenta Nanda, que assume estar tentando melhorar sua relação com o espelho. “Ninguém tem tudo bem-resolvido. Estamos todos em processo e essa desconstrução não é linear. A intenção dessa música é justamente encapsular a sensação dos dias em que acordamos nos amando, para usar nos dias em que nos colocamos pra baixo”, acrescenta.

A produção musical é de Filipe Soares, que já concorreu 4 vezes ao Grammy Latino por trabalhos com Anitta, Diogo Nogueira e Martinho da Vila. Tendo por referências artistas como Lily Allen, Sarah Bareilles e Corinne Bailey Rae, Nanda Cid preenche uma lacuna na prateleira do Pop nacional ao assumir sua influência alternativa. Como artista independente com apenas 9 meses de carreira, Nanda já soma mais de 150 mil streams no Spotify e quase 100 mil visualizações no seu canal no YouTube. A carioca de 28 anos já marcou presença em playlists editoriais como Brisa Pop, Radar Pop e Amor Puro. Entre seus lançamentos estão: ‘Sobrenatural’, ‘Faz’, ‘Pra te Encontrar’, ‘Crise’ e ‘Dinamite’.

“Melhor Versão fala das dores e dos prazeres de se olhar no espelho e se assumir para o mundo. O trecho ‘lá onde o sol nasce pra todas nós’, com o arranjo de cordas, é quase um portal para um mundo ideal, onde todas as pessoas são valorizadas pelo que as torna únicas. Um respiro de esperança para a nossa luta diária”, finaliza a artista, que promete uma jornada frutífera de composições inusitadas pela frente.

Capa Melhor Versão. Crédito foto: João Carlos Rocha

Crédito foto: João Carlos Rocha

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 MELHOR VERSÃO

Nanda Cid

Hoje eu acordei com coragem de ser quem eu sou

Só isso, mais nada

Vejo no espelho, cada curva é uma confissão

Me sinto

Sem medo, fora do padrão

Minha melhor versão

Feliz na minha própria pele

Livre de comparação

Não quero opinião

Longe do que não me serve

 

Não vou ficar refém

Da balança, das capas de revista

Nem de ninguém

Cansei de dizer amém

Não me enquadro, eu quebro todas as molduras

Não vou ficar refém

Da balança, das capas de revista

Nem de ninguém

Cansei de dizer amém

Não me enquadro, eu quebro todas as molduras

 

Eu me revelo pra mim,

deixando rastros de quem fui pra trás

Eu já não me machuco mais

E a culpa eu parei de carregar

Por ter a certeza que a minha leveza é o que deixa a beleza no ar

Sem seguir nenhum padrão

Minha melhor versão

Feliz na minha própria pele

Livre de comparação

Não quero opinião

Longe do que não me serve

 

Não vou ficar refém

Da balança, das capas de revista

Nem de ninguém

Cansei de dizer amém

Não me enquadro, eu quebro todas as molduras

Não vou ficar refém

Da balança, das capas de revista

Nem de ninguém

Cansei de dizer amém

Não me enquadro, eu quebro todas as molduras

E vou além

 

Onde o sol nasce

Pra todas nós

Lá onde o sol nasce

Pra todas nós

Lá onde o sol nasce

Pra todas nós

Lá onde o sol nasce

Pra todas nós

 

FICHA TÉCNICA

 

Composição: Fernanda Cid e Bárbara Dias

Teclado e programação: Gabriel Salles

Produção musical e mixagem: Filipe Soares no Fibra Estúdio

Masterização: Ricardo Dias na Visom Digital

 

Elenco: Nanda Cid e Melina Bley

Direção: Giulia Donato

Conceito: Nanda Cid

Roteiro: Giulia Donato, Nanda Cid e

Antonio Teicher

Produção: Nanda Cid e Giulia Donato

Platô: Luiza Rosado

Assistente de Produção: Giulia Ribeiro

Assistente de Direção: Antonio Teicher

Direção de Fotografia: Giulia Donato

Operação de Câmera: Bony Conteville

Foco: Tassiana Catein

Maquinária e Elétrica: Débora Vieira e Guilherme Bezerra

Produção de arte: Ana Pimenta

Assistente de arte: Luíza Rosado

Figurino: Melina Bley e Kiko Alves

Maquiagem: Diana De Rose e Melina Bley

Peruca: Melina Bley

Montagem: Antonio Teicher

Correção de Cor: Guilherme Bezerra

Finalização: Daniel Ares

Apoio: Carijó Filmes e Rob Lis Produções

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