Música
Mistura Fina – 29 de março, de 1693. Fundação da Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais.
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Por Giseli Canto
Começo assim. Pra você sentir o sabor do som e depois entender o que eu digo.
Homenagem ao Azymuth, trio de música instrumental brasileira, por Mauro Martins na bateria (Alemanha), Fabio Hess no baixo e Jeff Sabbag no teclado (Curitiba). Trio, “Brasa Gente”, onde o baterista é baixista, o baixista é guitarrista e o pianista é só o dono do buteco. (Da página de Jeff Sabbag). CASCADE (Seven Falls) música que Alex Malheiros, compôs para as 7 Quedas do Iguaçu.
Aqui a gente faz Música! Aqui produzimos a Arte da melhor qualidade, porque estamos sozinhos em um universo de insatisfações recriadas a cada freme de segundos. Não há plena paz nessa decadente estrela pesada de minúsculos objetivos, que apavoram o povo e o fazem sentir medo do futuro, do que está por vir, do que irá restar de um tempo em que dificuldade é uma palavra que não define mais o momento. Esse agora! Esse instante! Esse estado de coisas que nos impedem de enxergar a perspectiva de um futuro razoável.
Fazer arte e ser artista é pra quem tem uma rocha dentro de si que brota a mais límpida água, que sacia a necessidade de viver.
Essa Mistura Fina é o ponto em que toda a vida vivida e sentida passa liquidamente, como por um filtro, através dos poros do corpo e se solidifica em forma de arte no interior do artista – reúne e emerge como música pra quem quiser ouvir. Significa que não existe uma produção de música do nada. Não nasce do nada, assim como a água em uma nascente. A chuva de adversidades, de lutas, de resgates, de sucessos e insucessos é absorvida pelo artista, rocha permeável, que vai se dirigindo para um ponto mais profundo do ser. Pode estar bem perto ou a centenas de quilômetros de distância do consciente. Um dia ela surge e transforma quem a ouve!
Em colunas anteriores falei de, e com alguns artistas que me possibilitaram florir meus textos com generosidade; João Gilberto Tatára, o mago da Segunda Autoral; Vini Moraes, com a doce viola; José Oliva, o mestre da Caixinhas de Atitude; Mauro Barbosa, a mais fina flor do espetáculo curitibano com Ai, AI, Ai; Wes Ventura, porque as ruas são seus palcos; Mara Fontoura, a sensível empreendedora de sucesso; Amanda Lyra, representatividade de artista e mulher com deficiência; e Fernando Vieira, que conseguiu sintetizar esse plural momento dizendo: O artista não é explicável, nem compreensível(…)A arte é seu alimento, seu teto, seu edredom.
Parabéns Curitiba, porque a gente tem a gente!
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Semana que vem eu converso com Amanda Cortes, cantora, professora de técnica vocal, artista de Curitiba que, coincidentemente, faz aniversário hoje.
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Assista o vídeo com a música “Curitiba” de Joao Gilberto Tatára. Edição É Show da TV É Paraná.
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A música nos leva a muitos lugares e por vezes dá sentido a uma visão de mundo mais divertida e fantasiosa.
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Gilberto fernandes de melo (tampinha )
29 de março de 2021 at 13:39
Mistura fina , muito bom estes documentários , parabéns por este trabalho que enriquece a arte de viver onde muitos informal estão sendo esquecidos e o mistura fina o faz ser lembrados . Obrigado.
Giseli Canto
30 de março de 2021 at 19:59
Obrigada meu querido, amigo e músico dos melhores e que trouxe da sua terra o seu talento que podemos apreciar.
Abraço!
Giseli Canto
20 de maio de 2021 at 14:42
Obrigada meu amigo!
Abraço!
Mauro Barbosa
29 de março de 2021 at 16:35
É assim Gisele querida ! Um belíssimo trabalho resgatando os valores nossos, com um texto precioso poético altamente motivador ! Meus parabéns & muito obrigado !
Giseli Canto
30 de março de 2021 at 19:57
Curitiba é que agradece as contribuições vindas da sua obra.
Agradeço a oportunidade de falar do seu trabalho.
acho que ainda é pouco. ainda falaremos mais.
Abraço
Giseli Canto
20 de maio de 2021 at 14:41
Obrigada!
Aqui estamos a serviço da cultura.
Abraço!