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Música

Bface explora a profundidade do caos criativo e a força da independência em seu novo EP

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O artista Bface acabou de lançar “PACIÊNCIA”, seu terceiro projeto solo, um EP que aprofunda as complexidades do processo criativo e a essência de ser independente. No trabalho cada faixa nasce de um “e se”, respeitando o fluxo imprevisível da criação e a intensidade do caos natural que permeia a vida. Com sete faixas, o EP amplia temas introduzidos em “Perdido no tempo”, onde Bface reflete sobre as arte de criar o verdadeiro significado de trilhar um caminho independente na música.

Sonoramente, “PACIÊNCIA” trás a influências de freejazz, psicodelia brasileira, e soul gospel, com baterias não e  convencionais e colagens de discos de histórias infantis, documentários e jograis de poesia. O EP conta com colaboração de instrumentistas como a cantora e multi-instrumentista Dharma Jhaz e o prodígio do saxofone Abdiel Freire, trazendo camadas sonoras intensas e criativas. Um destaque especial vai para a faixa “Agridoce”, que traz a animada participação de KayaNessa. com essa vibe próxima de uma “lovesong”, a faixa aborda com complexidade o universo dos relacionamentos, explorando suas nuances e contradições.

Outro ponto alto do EP é a faixa “Paga Pra Ver”, que une a voz marcante de Wes Ventura, um dos maiores talentos vocais de Curitiba, ao nostálgico produtor de batidas Kong Cutz e ao Poeta Griot, expoente das rimas e conhecido pelos slams de poesia. Juntos, eles formam uma parceria poderosa, exaltando o clássico rap dos anos 90 e mostrando a diversidade de influências presentes na obra.

A produção de “PACIÊNCIA” foi um processo intenso e desafiador para Bface, que realizou toso o trabalho sem recursos financeiros ou equipe. Apesar das dificuldades, ele contou com o apoio de amigos e colaboradores que, de forma colaborativa, compartilharam conhecimento e ajudaram a dar forma ao projeto. Além de produzir cinco das sete faixas, Bface também assina a mixagem, masterização e criação visual da capa, imprimindo sua identidade em cada detalhe do EP.

O resultado é um trabalho pessoal e visceral, um convite à introspecção em tempos incertos, onde as relações interpessoais e as frustrações individuais encontram eco em um contexto coletivo.

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