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Cinema

“Rolling Stones no telão: quando o cinema vira palco”

A volta de At The Max às salas de cinema reacende o debate sobre o crescimento dos filmes-concerto, um formato impulsionado por tecnologia de ponta, novas estratégias de mercado e experiências imersivas que aproximam o público de artistas que muitos jamais veriam ao vivo.

Publicado

em

por Jeffh Ribeiro

Venho notando que a cena de shows no cinema está cada vez mais ganhando força e vista com bons olhos por grandes distribuidoras de filmes e artistas, devido a alguns fatores como o avanço da tecnologia tendo altíssima qualidade visual e áudio. Aumentando ainda mais a experiência imersiva do público, uma maior visibilidade do artista chegando a um número maior de pessoas dependendo do cinema e cidade. Por que, certos públicos jamais poderiam pagar para ver certos músicos em alguma turnê, por outro lado, o financeiro para as distribuidoras é o foco principal, ainda mais se for um artista de relevância global, enfim, vale os questionamentos sobre.

E essas perguntas vieram depois de eu assistir aos “Rolling Stones – At The Max” na última quarta (10) pela primeira vez em quase 20 anos. O filme concerto “vamos chamar assim” retorna aos cinemas, lembrando que ele foi o primeiro concerto a ser filmado com câmeras IMAX, isso lá em 1991 durante a turnê “Steel Wheels/Urban Jungle” dos Rolling Stones. Essa experiência de poder ver Mick Jagger com todo o seu carisma de caras e bocas gigantesco no palco, junto ao desleixado e hipnotizante Keith Richards empunhando sua guitarra, ao alegre e despreocupado Ronnie Wood que traz junto todo o swing da pegada jazzística de Charlie Watts na bateria, e fechando com o discreto e eficiente Bill Wyman no baixo, sem esquecer da banda de apoio que encorpa ainda mais as canções da banda que sabe como ninguém entregar um show fantástico e digno de sua grandeza.      

E tudo isso, com uma alta resolução,  profundidade, nitidez e um áudio excelente fazendo parecer em certos momentos um mergulho no palco, pode parecer exagero da minha parte, mas a imersão musical é completa. Lembrando que jamais vai substituir o presencial, mas é uma alternativa muito interessante de se prestar a atenção.   

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