Seis bandas curitibanas que continuam relevantes, mesmo com o passar do tempo

por Maria Eduarda Schwab

Escambau
O Escambau tinha que estar nesta lista. Uma das bandas mais atuantes de Curitiba, em 2024 fizeram 15 anos de estrada, mantendo a mesma relevância, frescor e energia rock.
Lançaram o clipe Sorte na Vida (Sorte a Minha), produzido pelo experiente Ramiro Pissetti, fizeram um acústico chique, lindo e poético no Teatro Paiol, e rodaram muitos palcos – lotando todos os shows. Muito relevantes, desde sempre.

Sugar Kane
“Na cena” desde 1997, Sugar Kane parece que sempre renova seu público. Basta ir em um show deles para ver: são novinhos e novinhas que se empolgam em frente ao palco.
Em 2024, lançaram Antes Que o Amor Vá Embora, o décimo primeiro álbum de estúdio da banda – sem contar os lançamentos especiais ao vivo, como o gravado em Curitiba e lançado em 2020, para celebrar os 20 anos de trajetória.

Cigarras
Atenção, elas estão nos palcos. São as cigarras, fazendo um barulho animal que só elas sabem fazer. E em 2024 fizeram muito: lançaram um LP (físico!) intitulado Fumódromo, tocaram no Psycho Carnival, abriram show pro Barão Vermelho no Teatro Positivo, fizeram muitos shows em casas do Brasil afora e… se divertiram como só elas sabem fazer.

Terminal Guadalupe
Reacendendo a chama depois de um grande hiato, TG voltou aos palcos com Dary Jr. e Allan Yokohama – fundadores da banda – e novo elenco. Além dos músicos novos, a empolgação rendeu música inédita: Vai Ser Feliz, com produção do curitibano Bruno Sguissardi, logo nova (desenhada pelo publicitário Maurício Peixoto), e promessas de continuar a fazer rock.

Mariatchis
Os Mariatchis seguem a todo vapor depois de retornarem à cena. Em 2024, a banda lançou uma bebida (que foi citada pela Folha de S. Paulo), música, álbum, clipe (assinado por Rafael Woellner) e ainda lotou a pistinha em shows efervescentes.
E dizem que ainda vem mais por aí. Relevantes? Com certeza.

Faichecleres
Os “metidos demais” Faichecleres estão de volta. Eles mesmos anunciaram no começo de 2024. Cantando as mesmas músicas da década retrasada – e não que isso seja ruim: são clássicos que não perdem a potência. Basta ir a um show deles para sentir.
A banda, que nasceu em Curitiba e tem raízes no Rio Grande do Sul, é símbolo nacional do rock impudico dos anos 90 e começo dos anos 2000. Giovanni Caruso (vocal) conseguiu levar novamente o irmão Tuba Caruso (baterista) aos palcos, convidou o dissonante Thiago Rosiak, que se tornou o novo Faichecleres como se sempre o fosse, e se reinventam a cada show.
Os fãs esperam músicas novas, mas continuam a cantar as antigas com o mesmo fervor. Ou seja, continuam relevantes.