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Opinião

Falta de representatividade feminina nos eventos na região de Curitiba tem se tornado comum

Entendo que muitos eventos municipais são organizados por empresas contratadas, mas é fundamental que as prefeituras criem comissões ou diretrizes para garantir a representatividade feminina em suas programações culturais. O Brasil é um país continental, repleto de artistas mulheres talentosas que merecem visibilidade e espaço.

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Por Vanessa R Ricardo

No início deste ano, escrevi um texto no site do Jornal A Cena sobre a falta de representatividade de artistas e cantoras mulheres na programação do Verão Maior Paraná, projeto de shows realizado pelo Governo do Estado durante a temporada de verão. Na ocasião, 100% dos grandes shows foram protagonizados por homens.

Essa semana, ao me deparar com a programação de aniversário de Pinhais, que comemora 33 anos no próximo dia 20 de março, percebi que o cenário se repete: na programação principal, apenas homens estão escalados para os grandes shows.

Entendo que muitos eventos municipais são organizados por empresas contratadas, mas é fundamental que as prefeituras criem comissões ou diretrizes para garantir a representatividade feminina em suas programações culturais. O Brasil é um país continental, repleto de artistas mulheres talentosas que merecem visibilidade e espaço.

Vale lembrar que, segundo o último censo, 51,5% da população brasileira é composta por mulheres. Além disso, a gestão municipal de Pinhais é liderada por uma mulher, o que torna ainda mais importante a inclusão de artistas mulheres na programação de aniversário da cidade.

A cultura é um reflexo da sociedade, e é essencial que ela represente a diversidade e a pluralidade do nosso povo. Precisamos de mais iniciativas que promovam a igualdade de gênero e valorizem o talento feminino em todas as esferas.

Que possamos, juntos, construir um futuro onde a representatividade seja uma realidade, não apenas um desejo.

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