Interaja conosco

Curitiba

Curitiba recebe roda de conversa sobre ancestralidades negras e indígenas com artistas locais

Entre as participantes estão a fotojornalista curitibana Fernanda Castro, referência nacional na produção de imagens que abordam raça, gênero e território, e a cantora e compositora Cida Airam, cuja obra entrelaça memórias e espiritualidades afro-brasileiras e indígenas por meio da música.

Publicado

em

Nesta sexta-feira (1º), Curitiba recebe a roda de conversa “Tecendo Ancestralidades: Literatura, Música e Fotografia nos Movimentos Negros e Indígenas”, que propõe um diálogo entre artes e saberes afro-indígenas. O encontro será realizado no Nina Restaurante, das 17h30 às 18h30, com entrada gratuita.

Idealizada pela professora e escritora Elizabeth Olegário, pesquisadora do CHAM – Centro de Humanidades da Universidade NOVA de Lisboa, a roda reúne artistas, pesquisadoras e ativistas para uma escuta sensível e coletiva, afirmando a presença histórica e contemporânea das populações negras e indígenas no Paraná.

Entre as participantes estão a fotojornalista curitibana Fernanda Castro, referência nacional na produção de imagens que abordam raça, gênero e território, e a cantora e compositora Cida Airam, cuja obra entrelaça memórias e espiritualidades afro-brasileiras e indígenas por meio da música.

O evento também marca a importância das expressões artísticas como forma de resistência. “Mais do que uma roda de conversa, é um ato de resistência simbólica. A arte, a palavra e a imagem são caminhos para manter vivas as nossas ancestralidades”, afirma Elizabeth Olegário.

Segundo o Censo de 2022, o Paraná abriga a segunda maior população quilombola da Região Sul e mais de 30 mil indígenas de etnias como Kaingang, Guarani e Xetá. Em um estado onde essas vozes seguem sendo invisibilizadas, a proposta é criar pontes entre gerações e reafirmar, pela arte, a força das ancestralidades.

Seja nosso parceiro2

Megaidea