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Teatro

Trupe Ave Lola leva espetáculos e oficinas à Amazônia na 1ª edição da Virada Amazônica

Com curadoria e direção artística de Ana Rosa Genari Tezza, fundadora da Ave Lola, a Virada Amazônica apresenta 11 espetáculos teatrais

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Foto: Elenize Dezgeniski

De Curitiba para o coração da floresta. A Trupe Ave Lola é uma das realizadoras da 1ª Virada Amazônica, festival que une arte, educação e sustentabilidade em uma expedição cultural inédita pela região Norte do país. De 4 a 13 de julho, a companhia curitibana promove uma programação que passa por Manaus e por comunidades ribeirinhas da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Negro, levando espetáculos premiados, oficinas formativas e ações de impacto social.

Com curadoria e direção artística de Ana Rosa Genari Tezza, fundadora da Ave Lola, a Virada Amazônica apresenta 11 espetáculos teatrais, entre eles a premiada montagem Manaós – Uma Saga de Luz e Sombra, que abre o festival no imponente Teatro Amazonas, nos dias 4, 5 e 6 de julho. A peça retrata o apogeu e a decadência da Manaus do ciclo da borracha, em 1911, e foi vencedora de diversos prêmios nacionais.

“Tendo sido criada no Acre, trago na minha essência a floresta, os rios e as chuvas vastas. ‘Manaós’ é um gesto de carinho com essa região que me constitui. Acreditamos num teatro acessível, com linguagem popular, que possa tocar diferentes públicos”, afirma Ana Rosa.

Além da apresentação no centro de Manaus, a Trupe Ave Lola também levará aos moradores das comunidades do Tumbira e Santa Helena do Inglês duas estreias recentes: Romeu e Julieta e Capivaras Rebeldes, com sessões gratuitas para o público local. A programação se completa com oficinas de teatro, música e escrita criativa para crianças e jovens da região.

Intercâmbio cultural e acesso à arte

A Virada Amazônica é resultado de uma articulação de mais de uma década entre artistas, educadores e comunidades amazônicas, e nasce da parceria entre a Academia Amazônia Ensina (Acae), sediada em Manaus, e a Entre Mundos Produções Artísticas, com correalização da Trupe Ave Lola.

“Desde 2015 temos trabalhado com essas comunidades e percebido o desejo profundo por mais acesso à arte. Levar espetáculos diretamente às margens do Rio Negro é uma forma de garantir esse direito”, explica Dara van Doorn, diretora de produção e idealizadora do projeto.

Para Nelson Brito, presidente da comunidade Santa Helena do Inglês, a iniciativa transforma: “A Virada Amazônica traz conhecimento e cultura. Nossos jovens precisam disso para sonhar com novos futuros”.

Um festival que movimenta e registra

Com previsão de alcançar diretamente mais de 6 mil pessoas, a Virada Amazônica mobiliza uma equipe com mais de 30 artistas e técnicos, gerando emprego para mais de 150 profissionais. A ação também será registrada em podcasts e em um documentário, que pretende dar visibilidade aos saberes tradicionais e à proteção da floresta amazônica.

A Virada Amazônica é realizada por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com patrocínio da BASF, realização da Academia Amazônia Ensina, Entre Mundos Produções Artísticas, Ministério da Cultura e Governo Federal. O projeto conta com apoio institucional de diversas organizações parceiras.


Serviço

Virada Amazônica – Arte, Educação e Sustentabilidade
De 4 a 13 de julho de 2025
Manaus (Teatro Amazonas e Palácio da Justiça)
Comunidades ribeirinhas do Rio Negro (Tumbira e Santa Helena do Inglês)
Espetáculos: Manaós – Uma Saga de Luz e Sombra, Romeu e Julieta, Capivaras Rebeldes
Oficinas: Teatro, música e escrita criativa para crianças e jovens
Programação completa: www.viradaamazonica.com.br
Instagram: @virada.amazonica

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