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Turismo de Experiência conta com circuitos para “bikers”

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Por Roberta Freire

Por conta da pandemia, muito tempo fechado em casa, o brasileiro resolveu procurar alternativas para se exercitar e se divertir ao mesmo tempo, descobrindo o ciclismo como uma excelente alternativa para diferentes experiências junto a natureza.

Um dos problemas sempre foi a falta de ciclovias no Brasil. Com um aumento siginificativo das vendas de bicicletas, cerca de 118%, conforme informação da Associação Brasileira do Setor de Bicicletas ( Aliança Bike), o Ministério do Turismo, em conjunto com o Ministério do Meio Ambiente e o Instituto Chico Mendes para Conservação da Biodiversidade ( ICMBio), resolveram estimular o clicloturismo no Brasil reestruturando trilhas de longo curso.

Na lista das cidades elencadas, as cidades de  Manaus (AM), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Florianópolis (SC), Goiânia (GO) e Brasília (DF) foram identificadas com uma malha cicloviária extremanete ampla e tambénm, em algumas delas o compartilhamento de bicicletas já existe ( empresas que fornecem esse serviço)
. Foram selecionados alguns outros destinos e trilhas já conhecidos pelos “bikers”, como: o Caminho dos Morcegos, no Amazonas; o Caminho da Fé, que corta os estados de São Paulo e Minas Gerais; o Circuito de Cicloturismo do Vale Europeu, em Santa Catarina; e o Caminho Cora Coralina, em Goiás, esta última integra a Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso (RedeTrilhas).

 

De acordo com o Panrotas ( www.panrotas.com.br), o MTur está mapeando e já identificou mais de 100 cidades e cerca de 18 rotas de cicloturismo espalhadas de norte a sul com percursos estruturados e ligados ao ciclismo. Em trilhas que perpassam parques nacionais de todo o País, cerca de 3.500 quilômetros de trilhas já estão sinalizadas para a realização de passeios por turistas e visitantes. A meta do governo federal é chegar a 10.500 quilômetros nos próximos anos e movimentar o Turismo em mais 2 milhões de pessoas por ano.

Para o ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, as bicicletas se tornaram grandes parceiras do setor, visto que elas possuem potencial para fortalecer o Turismo de proximidade e o de experiência tanto “no destino” quanto “para o destino”. “O cicloturismo é muito mais do que pedalar, é viver novas experiências, é ter a possibilidade de montar o seu próprio roteiro e ter contato com a cultura, a natureza e a biodiversidade dos nossos destinos. Além disso, a prática pode fomentar a economia de muitas famílias das cidades próximas aos grandes centros, gerando emprego e renda para eles”, afirmou.

Porto Alegre e Camboriú também ganharam novos circuitos e o Nordeste, em breve, também deve ter um novo roteiro ligando duas capitais: Salvador (BA) e Aracaju (SE) vão ganhar uma ciclovia litorânea, com apoio do governo local, promovendo nova fonte de renda para a população.

Quando me perguntaram, no início da pandemia, o que eu achava sobre o futuro do turismo, respondi o que sempre escutei nos eventos que participamos remotamente: o ecoturismo virá com tudo. As pessoas não aguentam mais ficar em casa. E está ai a prova, um desenvolvimento mundial, não somente no Brasil, de alternativas como trilhas para bike mas também trilhas para montanhistas.
E você, o que prefere?
Bora pedalar?

 

Roberta Freire

Há mais de 20 anos atuando na área de turismo.
Especialista em viagens com experiências
Apresentadora do Programa Viaje com Roberta Freire na Elemental Channel ( em mais de 180 países pelas tv´s Sansung e LG) e , no Brasil, na COMBRASIL em todas as operadoras de tv ).
Empresária do ramo de Turismo ( Planeta Vistos, Turismo Fácil, In Viaggio e Viaje com Roberta Freire), CEO da 4HEROES.
Viajante, mãe, esposa e apaixonada por conhecer diferentes culturas e experimentar a vivência local.

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